1ºCICLO: Campanha nacional começa no início de fevereiro

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desta campanha

Mário Nogueira na apresentação da Campanha


Para travar e alterar o rumo de degradação que tem afetado o 1º Ciclo do Ensino Básico, a FENPROF apresentou a campanha nacional "1º CEB: caminhos para asua valorização", que será "um grito de protesto e exigência", contra o "massacre" sofrido particularmente na última década.

Folheto da Campanha (pdf)

A primeira iniciativa acontecerá já na próxima quarta-feira, dia 3, em Matosinhos.

Em foco estará a constituição de turmas/alunos com necessidades educativas especiais.

O encontro com os jornalistas teve lugar na EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida, na Praça Nuno Gonçalves, em Lisboa. Estiveram presentes professores do agrupamento e dirigentes da FENPROF, entre os quais o Secretário Geral, Mário Nogueira, o Coordenador Nacional do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico, Manuel Micaelo; Dulce Carvalho (SPGL) e Celeste Duarte (SPRC).

Mário Nogueira fez um balanço da situação que se vive hoje no setor e Manuel Micaelo ("é mesmo urgente respeitar a criança e dignificar os professores") deu pormenores da campanha, que terá como momentos destacados as sessões previstas para Matosinhos (3/02/2016), Coimbra (11/02), Sintra (18/02), Região Autónoma da Madeira (19 e 20/02),Évora (23/02) e Região Autónoma dos Açores (1/03).

O 1.º Ciclo do Ensino Básico é essencial no percurso escolar dos alunos. É nele que estes adquirem conhecimentos, desenvolvem capacidades e constroem competências básicas que se manifestarão fundamentais no futuro de cada um. Apesar disso, os governos, em particular o último, desinvestiram completamente neste setor de ensino que hoje vive problemas gravíssimos de organização pedagógica e de capacidade de resposta face às crescentes solicitações com que se confronta.
Os últimos anos foram marcados pelo encerramento de milhares de escolas, pelo retorno das turmas com diversos anos de escolaridade, pela perda de apoios necessários a milhares de crianças, por uma organização pedagógica que é de bradar aos céus, por horários de trabalho (de professores e alunos) desfeitos pela gula economicista do governo anterior, por um regime de coadjuvação que não o é nem deixa de ser, pelos mega-agrupamentos que tudo esmagam e por um desrespeito enorme do poder político e de muitos dos chamados superiores hierárquicos em relação aos docentes deste setor.
Não surpreende, pois, que cresçam os gritos de revolta dos professores e a FENPROF quer ampliá-los para que os problemas deixem de ser ignorados e passem a ser resolvidos.
Hoje, havendo uma equipa ministerial na Educação que tem demonstrado sensibilidade pelos problemas e resolvido alguns, mais se justifica ainda que se denunciem os problemas do 1.º Ciclo, que têm vindo a agravar-se, é tempo de chamar a atenção para o que se passa no 1.º Ciclo e se lute pela sua resolução. Não apenas em nome dos professores, mas, essencialmente das crianças que são vítimas de políticas que as desrespeitam.
Com esse objetivo, a FENPROF irá desenvolver a Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo”, que, ao longo de um mês, percorrerá todo o país, incluindo as regiões autónomas. Professores, pais e outros atores educativos darão voz à denúncia e a FENPROF apresentará propostas concretas visando uma profunda alteração da situação negativa que se vive.
A apresentação da Campanha Nacional “Pela Valorização do 1.º Ciclo” terá lugar na próxima quinta-feira, dia 28 de janeiro, pelas 11 horas, em Conferência de Imprensa que decorrerá no palco dos acontecimentos: uma Escola Básica do 1.º Ciclo. A EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida, situada na Praça Nuno Gonçalves, em Lisboa.
Estarão presentes professores do agrupamento e dirigentes da FENPROF, entre os quais, o Secretário-Geral da FENPROF e o Coordenador Nacional do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Gostaríamos de poder contar com os/as Senhores/as Jornalistas nesta Conferência de Imprensa para que possamos dar a conhecer problemas que têm vindo a agravar-se, abafados, porém, pelas paredes de cada sala de aula.

O 1.º Ciclo do Ensino Básico, primeira etapa do ensino obrigatório, é essencial no percurso escolar dos alunos. É nele que estes adquirem conhecimentos, desenvolvem capacidades e constroem competências básicas que se manifestarão fundamentais no futuro de cada um, como assinala a FENPROF.

Apesar disso, como sublinhou Mário Nogueira, os governos, em particular o último, desinvestiram completamente neste setor de ensino que hoje vive problemas gravíssimos de organização pedagógica e de capacidade de resposta face às crescentes solicitações com que se confronta.

5 000 escolas encerradas

Os últimos anos foram marcados...

  • pelo encerramento de mais de 5 000 escolas do 1º CEB
  • pelo retorno das turmas com diversos anos de escolaridade 
  • pela perda de apoios necessários a milhares de crianças
  • por uma organização pedagógica desregulada
  • por horários de trabalho (de professores e alunos) desfeitos pela gula economicista do governo anterior 
  • por um regime de coadjuvação que não o é nem deixa de ser 
  • pelos mega-agrupamentos que tudo esmagam e por um desrespeito enorme do poder político e de muitos dos chamados superiores hierárquicos em relação aos docentes deste setor.

Não surpreende, pois, que cresçam os gritos de revolta dos professores e a FENPROF quer ampliá-los para que os problemas deixem de ser ignorados e passem a ser resolvidos.

Chamar a atenção 
para o que se passa no 1.º Ciclo

Hoje - havendo uma equipa ministerial na Educação que tem demonstrado sensibilidade pelos problemas e resolvido alguns - mais se justifica ainda que se denunciem os problemas do 1.º Ciclo, que têm vindo a agravar-se, num cenário profundamente marcado por sucessivos cortes orçamentais.

É tempo de chamar a atenção para o que se passa no 1.º Ciclo e se lute pela sua resolução. Não apenas em nome dos professores, mas, essencialmente das crianças que são vítimas de políticas que as desrespeitam.

É com esse objetivo que a FENPROF avança com a  Campanha Nacional “pela valorização do 1.º Ciclo” - "quese uma campanha SOS" - , que, ao longo de um mês, percorrerá todo o país.

Professores, pais e outros atores educativos darão voz à denúncia e a FENPROF apresentará propostas concretas visando uma profunda alteração da situação negativa que se vive.

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