Opinião: Desigualdade no tratamento de professores – A Bolsa de Contratação de Escola (BCE)

Equidade, palavra tantas vezes referida como fundamental no tratamento das pessoas. Vejamos se é realmente respeitada.

Os professores do quadro de agrupamento, de quadro zona pedagógica e aqueles que entraram no concurso extraordinário foram colocados pela sua graduação profissional nas escolas ditas normais, nas escolas teip e nas escolas com autonomia, e ainda bem que para a colocação de professores nas escolas públicas se segue um critério objetivo. Esperemos que assim continue de futuro.

Terminou ontem o concurso para os professores contratados manifestarem as suas preferências em mais um concurso nas escolas ditas normais. Os resultados deste concurso colocarão os professores contratados de acordo com a sua graduação profissional.

Não sabemos quando mas iniciar-se-á em breve, mais uma vez, um concurso de professores para as escolas públicas (teip e autonomia), a BCE.

Onde está a equidade?

Para as mesmas escolas, para o desempenho das mesmas funções, temos professores que são colocados, e bem na minha perspetiva, pela graduação profissional e agora vamos ter outros, os contratados, a serem colocados com o recurso a uma nova listagem onde o único critério deixa de ser a graduação profissional e passa a ser uma lista construída com critérios que alguns professores contratados não os cumprem por razões que lhes são alheias e que nada têm a ver com a sua capacidade para o desempenho das funções.

Vamos ficar parados? O que fazer?

Temos de denunciar esta situação injusta e ilegal, temos de alertar e exigir que os sindicatos, a associação de professores contratados recorram aos tribunais para que sejamos tratados com equidade.
Afinal ainda somos todos professores e colegas que desempenhamos as mesmas funções.

Hugo Pinho, Professor Contratado, Sócio do SPN

14 de julho de 2015

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