A Greve de 17 e 18 de Outubro na Comunicação Social

Cumpre-se o segundo dia de greve dos professores e educadores de infância (.) Em causa está a alteração ao Estatuto da Carreira Docente. Os primeiros valores de hoje dão uma adesão à greve na ordem dos 80 por cento. / SIC Notícias, Jornal do Meio-dia, 18/10/2006 

 

 

 

A adesão ao segundo dia da greve nacional de professores e educadores situou-se hoje acima dos 80 por cento, segundo os sindicatos (.).

Segundo as organizações sindicais, a taxa de participação no protesto no período da manhã situou-se entre os 80 e 85 por cento no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo e acima dos 75 por cento no Algarve e Alentejo.

Contactado pela Lusa, Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), indicou que os níveis de adesão nas escolas básicas do segundo e terceiro ciclos "mantêm-se elevadíssimos", enquanto nas secundárias registou-se um aumento relativamente a terça-feira.

Apesar de uma "ligeira quebra" no pré-escolar e primeiro ciclo, é neste nível de ensino que há maior número de escolas encerradas, adiantou.

Na terça-feira, primeiro dia de greve, os sindicatos apontaram uma adesão a nível nacional superior a 85 por cento, com mais de 90 por cento dos alunos sem a maioria das aulas (...).  A greve nacional foi decretada conjuntamente pelos 14 sindicatos do sector da Educação a 05 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto, que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.

Esta é a segunda paralisação nacional convocada para contestar a proposta do Estatuto da Carreira Docente, depois da greve de 14 de Junho, que contou com uma adesão de 70 a 80 por cento, de acordo com a Fenprof (...)

A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos são alguns dos aspectos mais criticados pelas organizações sindicais./RTP on line, 18/10/2006

 



Os sindicatos de professores que negoceiam com o Ministério da Educação a revisão do Estatuto da Carreira Docente esperam que a adesão à greve de hoje e amanhã leve a tutela a mudar a sua postura negocial.

"As indicações que nos chegam das escolas apontam para uma grande adesão à greve. Se os professores derem uma grande prova de força esperamos que a posição do Ministério seja diferente na reunião de quinta-feira", disse à Lusa Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof)./ JN, 17/10/2006




Os professores não desarmam, o Ministério da Educação não cede e quem fica sem aprender durante dois dias são milhares de alunos de todo o País. Hoje e amanhã as escolas vão estar a meio-gás, com mais uma greve dos professores protesto que o Governo entende ser "inoportuno". Os sindicatos admitem que esta pode não ser a última greve do ano.

As divergências em torno das alterações ao Estatuto da Carreira Docente estão na base da greve. As 14 estruturas sindicais esperam que a adesão leve o ME a mudar a postura negocial./ Correio da Manhã, 17/10/2006

 



Esta terça-feira cumpre-se o primeiro de dois dias de paralisação dos professores e educadores em protesto contra a proposta do Governo para a revisão do Estatuto da Carreira Docente.

«A tendência é para superar os 85 por cento. Esta é uma greve com contornos extraordinários, porque 90 por cento dos alunos portugueses não tiveram aulas hoje», disse Paulo Sucena, da Plataforma de Sindicatos.

Várias escolas e jardins-de-infância estão totalmente encerrados, entre os quais alguns habitualmente com baixas taxas de adesão. Na região centro, a greve atingiu a participação máxima, com uma adesão a rondar os 90 por cento (.) / TSF, 17/10/2006

 

 


Segundo as duas maiores federações sindicais de professores, a paralisação de hoje contou com uma adesão de 85 por cento a nível nacional (...)

Na origem do protesto está a proposta da tutela de alteração ao ECD, nomeadamente aspectos muito contestados pelos sindicatos como a divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos. (...)

A greve nacional de dois dias, iniciada hoje, foi decretada pelos 14 sindicatos do sector no dia 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes./ Público on line, 17/10/2006

 

 


Cerca de 85% dos professores e educadores aderiram à greve nacional, de acordo com dados dos sindicatos (...)

Segundo João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), cerca de 85% dos professores e educadores a nível nacional aderiram ao primeiro dia de greve contra a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) apresentada pelo Ministério da Educação.
Idêntica percentagem de adesão é avançada pela Federação Nacional dos Professores. Para a Fenprof a greve está a atingir globalmente cerca de 85% de adesão, "com tendência para aumentar" durante o dia, disse à agência Lusa o secretário-geral, Paulo Sucena.
No Norte, a participação no protesto deve ultrapassar os 85%, segundo o Sindicato dos Professores do Norte, enquanto o Ministério da Educação aponta para 32,7%. De acordo com os sindicatos, várias escolas e jardins-de-infância encerraram, destacando-se alguns estabelecimentos que habitualmente registam baixas taxas de adesão.

Na região Centro, a greve atingiu a participação máxima, com uma adesão a rondar os 90%, de acordo com os sindicatos, sendo "significativamente superior à realizada em 18 de Novembro de 2005, que foi considerada a maior manifestação desde que esta equipa ministerial está em funções".

A Direcção Regional de Educação do Centro disse à Lusa ainda não ter dados disponíveis, remetendo a sua divulgação para a parte da tarde.

Na Grande Lisboa, as organizações sindicais afirmam que o protesto ronda entre os 80 e os 85% (...)

No Rainha D. Amélia, em Lisboa, dezenas de alunos confraternizavam, esta manhã, no pátio da escola. "É um feriado inesperado. Estou contente porque não vou ter aulas", disse à Lusa, João, um aluno do 10.º ano. "A malta está à espera de autorização dos pais" para poder sair da escola, acrescentou.
Já no Alentejo, os sindicatos dizem que a participação foi de 80%, com várias escolas do 1.º ciclo fechadas em Évora, Viana do Alentejo e Beja, enquanto a Direcção Regional não dispõe ainda de dados concretos.

Mais a sul, os sindicatos do Algarve apontam para uma participação de professores e educadores acima dos 80 por cento, com as escolas do ensino básico a serem as mais afectadas. Também no Algarve, a tutela reserva dados para mais tarde.

Nas regiões autónomas, cerca de 60 por cento dos professores madeirenses aderiram à paralisação, o mesmo acontecendo com 50 por cento dos docentes açorianos, segundo os sindicatos, já que o Ministério não avançou ainda números.

A greve nacional foi decretada conjuntamente pelos 14 sindicatos do sector a 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto, que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.

Esta será a segunda paralisação nacional convocada para contestar a proposta do ECD, depois da greve de 14 de Junho, que contou com uma adesão de 70 a 80%, de acordo com a Fenprof, e inferior a 30%, segundo o gabinete da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos são alguns dos aspectos mais criticados pelas organizações sindicais / Expresso on line, 17/10/2006

 

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