Fenprof denuncia más condições de trabalho dos professores do EPC

29 de setembro de 2017

Tal como anunciado, a Fenprof esteve no Ministério da Educação com um conjunto de docentes do ensino particular e cooperativo (EPC) – colégios privados, escolas profissionais, escolas de ensino artístico especializado – para denunciar as más condições com que está a ter início o ano letivo neste sector de ensino. (Ver notícia)

O que disse a comunicação social:
TVI Professores queixam-se de más condições de trabalho
TVI 24 – Que o Estado "deixe de ser a vaca em cujas tetas os patrões continuam a mamar" 
Público – Fenprof pede moralização dos contratos colectivos nos colégios com associação ao Estado
Observador – Fenprof quer moralização de contratos coletivos dos particulares

27 de setembro de 2017

Os docentes do ensino particular e cooperativo (EPC) – colégios privados, escolas profissionais, escolas de ensino artístico especializado – vivem situações angustiantes: as entidades patronais estão a aumentar, indevida e brutalmente, os seus horários reais de trabalho; os patrões tiveram quem, com eles, assinasse uma convenção coletiva extremamente negativa para os docentes; em causa está, também, o futuro de alguns dos subsetores, como acontece com as escolas profissionais e as de ensino artístico especializado, cujas normas de financiamento expiram no final do ano em curso.

Estes e outros problemas deveriam merecer atenção e preocupação dos responsáveis do Ministério da Educação, razão por que a Fenprof, há vários meses, decidiu, sem êxito, solicitar uma reunião ao Ministério da Educação. Até ao momento, tal reunião não aconteceu e, perante a insistência da Federação para que a mesma fosse marcada para esta semana, o ME decidiu agendar essa reunião para o dia 3 de… novembro.

Dado o seu caráter de urgência, os professores não se conformam com o agendamento da reunião e, por essa razão, estarão à porta do Ministério (Av. 5 de Outubro), na próxima sexta-feira, dia 29 de setembro, pelas 11 horas sendo aí promovida uma Conferência de Imprensa. Nela, os dirigentes da Fenprof e os professores presentes, que prestam serviço em estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, relatarão à comunicação social os problemas que tanto os afetam e preocupam, manifestando, ainda, a sua insatisfação pelo facto de os responsáveis do Ministério da Educação não encontrarem razões para que a reunião pretendida fosse agendada para data mais próxima.


Ver também:

Professores do EPC à porta da CNEF e do ME
O CCT da CNEF/FNE e as pressões intoleráveis sobre os sócios do SPN
EPC – Lançamento de Petição "Pela dignificação da profissão docente no ensino privado"

Partilha