45 mil assinaturas contra a contratação direta

3 de janeiro de 2023

No primeiro dia de aulas do segundo período do ano letivo 2022/23, a Fenprof entregou no Ministério da Educação (ME) 45 mil assinaturas de docentes contra a contratação direta por diretores ou outras entidades locais. Junto ao edifício do ME (avenida Infante Santo), cerca de um milhar de educadores e professores exigiram respeito. Respeito pela carreira. Respeito pelos horários e condições de trabalho. Respeito pelo tempo de serviço prestado. Respeito pelos alunos. Respeito pela Escola Pública. 

Porque é de pequenino que se torce o pepino e, antes que o projeto do novo decreto-lei seja sequer redigido, os educadores e professores quiseram demonstrar, claramente, ao ME, aquilo que não estão dispostos a aceitar, reafirmando que a graduação profissional deverá ser o único critério a ser considerado para efeitos de colocação de docentes.

A delegação da Fenprof foi recebida pelos chefes de gabinete do ministro e do secretário de Estado da Educação a quem recordou o calendário de luta previsto para os próximos meses, caso o ME não abandone as suas intenções para a revisão do regime de concursos nem aceda a abrir processos negociais sobre outras matérias previstas na proposta de Protocolo Negocial (entregue pela Fenprof em agosto de 2022).

A Fenprof voltará ao ME, muito em breve (6/jan), integrado no conjunto das oito organizações — ASPL, Fenprof, Pró-Ordem, Sepleu, Sinape, Sindep, SIPE e Spliu — para entregar os 18 pré-avisos de greve, um para cada dia e para cada distrito de Portugal continental. Esta greve decorrerá entre 16 janeiro e 8 de fevereiro. A 10 de janeiro, termina o prazo para o ministro responder às duas solicitações dos sindicatos que irão acampar à porta do ministério, disponíveis 24 horas por dia para receberem a resposta do ME. Se essa resposta não chegar, tem início a greve por distritos e, a 11 de fevereiro, a Manifestação "Em defesa da profissão docente!".


Reportagem fotográfica de HB e PD


Ver imagens (site da Fenprof)


27 de dezembro de 2022

Fenprof entrega abaixo-assinado no ME (3/jan)

No dia 3 de janeiro, às 11 horas, a Fenprof vai entregar as 43 mil assinaturas do abaixo-assinado “Não à contratação direta por escolas ou outras entidades locais” e apela à participação dos educadores e professores na concentração / plenário nacional de professores que irá levar a efeito junto do Ministério da Educação (ME).

Plenário Nacional de Professores

3/jan  |  11 horas  | Junto ao ME (Lisboa)

INSCRIÇÕES

(Contactar as Delegações do SPN até 29/dez, 18 horas)

 

Pretende-se, com esta iniciativa, sinalizar o arranque da luta em janeiro, com centenas de cartazes exigindo RESPEITO à volta do edifício do ME. A inscrição dos interessados será feita através das delegações do Sindicato dos Professores do Norte (SPN). O transporte será, naturalmente, assegurado pelo Sindicato.


27 de setembro de 2022

Abaixo-assinado contra a contratação direta

A Fenprof lança a petição “Não à contratação direta por escolas ou outras entidades locais” e apela à sua subscrição por parte de todos os interessados.

Subscrever online   |   Imprimir (frente e verso)


O Ministério da Educação está apostado na atribuição de competências às escolas para a contratação de docentes, por parte dos diretores. Não é essa, contudo, a opinião dos professores, como confirma a consulta realizada pelo SPN, na qual participaram 4716 docentes. O resultado não deixa dúvidas: 94,6% rejeitam que o recrutamento de professores passe para as escolas.

A posição da Fenprof é muito clara: os concursos, em todas as modalidades e fases, deverão continuar a obedecer ao critério da graduação profissional que, não sendo perfeito, é o menos imperfeito de todos.

Anexos

Abaixo-assinado — Contra a contratação direta

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