António Nóvoa no 40.º aniversário da Fenprof

06 de maio de 2023

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) comemora, em 2023, os 40 anos do seu Congresso Constituinte. 40 anos de luta e de defesa da Escola Pública. Para assinalar a data, promoveu uma Conferência Internacional no local onde tudo começou a 28, 29 e 30 de abril de 1983: Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.

“40 anos passados, e quando se aproxima o 50.º aniversário do 25 de Abril, a FENPROF considera que se impõe uma reflexão sobre a importância do direito universal à educação — uma das maiores conquistas da nossa democracia —, e sobre até que ponto esse direito se vê ameaçado pela progressiva perda de atratividade da docência, com a falta de professores qualificados a afetar já dezenas de milhares de alunos”, declarou a presidente do Conselho Nacional da Fenprof, Manuela Mendonça, que dirigiu os trabalhos. 

Na intervenção de abertura, o secretário-geral da Fenprof, lembrou o que foi o percurso da Federação, o caminho percorrido e o que falta percorrer, com enfoque na luta em curso dos educadores e professores, por melhores condições de trabalho, pela recomposição da carreira, por uma aposentação justa e pela recuperação integral do tempo de serviço.

A comunicação central da conferência ficou a cargo de António Nóvoa — “Professores: libertar o futuro!”.

A tarde foi reservada ao debate e à partilha de experiências de sindicatos de vários países da Europa, onde participaram Mary Bousted (NEU), do Reino Unido, Sara Svanlund (STU), da Suécia, Trudy Kerperien (AOb), dos Países Baixos, e Susan Flocken, do Comité Sindical Europeu da Educação. 

A comunicação final foi proferida por Howard Stevenson) professor da Universidade de Nottingham) —  “Ativismo na Educação em tempos de crise”

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30 de abril de 2023

Fenprof: 40 anos — Debater, organizar, lutar!


12 de abril de 2023

Conferência Internacional: “Valorizar a Docência. Dar rosto ao futuro” (5/mai)

Assinalando o seu 40.º aniversário, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai realizar na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, dia 5 de maio, a conferência internacional “Valorizar a Docência. Dar rosto ao futuro”, que contará com a presença de António Sampaio da Nóvoa e outros especialistas europeus da Educação.


— Inscrições —

Dispensa especial de serviço

(Ação de curta duração — 6 horas)


Programa

09:30 — Receção aos participantes 

10:15 — Abertura: Apontamentos sobre os 40 anos da Fenprof (vídeo)

10:30 — Mário Nogueira: Fenprof – 40 anos 

11:00 — António Sampaio da Nóvoa: “Professores: libertar o futuro!” 

12:00 — Haldis Holst (IE): “Profissão docente: desafios à escala mundial” 

14:30 — Painel: A condição dos professores na Europa e a ação dos Sindicatos 

Mary Bousted – NEU, Reino Unido

Sara Svanlund – STU, Suécia

Trudy Kerperien – AOb, Países Baixos

Susan Flocken – Comité Sindical Europeu da Educação (CSEE)

15:30 — Debate 

17:00 — Howard Stevenson (Universidade de Nottingham): “Ativismo na Educação em tempos de crise”


Aproximando-se o 50.º aniversário do 25 de Abril, a Fenprof considera que se impõe uma reflexão sobre a importância do direito universal à educação — uma das maiores conquistas da nossa democracia —, e sobre até que ponto esse direito se vê ameaçado pela progressiva perda de atratividade da docência, com a falta de professores qualificados a afetar já dezenas de milhares de alunos. 

Consciente da gravidade desse problema para o futuro do país, a Fenprof decidiu realizar uma conferência internacional, integrando a discussão sobre o estatuto e as condições de trabalho dos professores em Portugal numa reflexão mais ampla em torno da situação a nível europeu e mundial. Para o efeito, contará com a participação de António Sampaio da Nóvoa, cujo pensamento sobre a Educação e a profissão docente é reconhecido nacional e internacionalmente, e de Haldis Holst da Internacional da Educação (IE), a maior federação setorial mundial, representando atualmente mais de 32 milhões de profissionais da educação. 

Num painel europeu, intervirão representantes sindicais de três países particularmente afetados pela escassez de professores qualificados (Reino Unido, Suécia, Países Baixos), que abordarão não apenas a dimensão do problema e as suas causas, mas também a ação dos sindicatos de professores para pressionar os respetivos governos a agir. Junta-se a estes o testemunho da Finlândia, país apontado como o ‘bom exemplo’ na valorização da profissão docente e de um diálogo social construtivo. A fechar, Susan Flocken, Diretora do Comité Sindical Europeu da Educação (CSEE) comentará os contributos do painel, integrando-os no contexto da região europeia e apresentando a campanha do CSEE em torno da atratividade da profissão docente. 

40 anos passados sobre a sua criação, a Fenprof considera que esta é uma reflexão da maior importância, sublinhando o que a Unesco tantas vezes tem afirmado: “a construção de um sistema educativo de qualidade é inseparável da valorização social e material da profissão docente”. Daí que a Federação assinale o 40.º aniversário lembrando uma das suas campanhas mais emblemáticas: “Somos Professores. Damos rosto ao futuro”. 



Anexos

Fenprof — Conferência internacional (cartaz) Fenprof — Conferência (desdobrável) Fenprof — 40 anos (cartaz)

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