Rostos da Precariedade n.º 11


 

A luta contra a precariedade, de novo, em destaque

FEIRA DOS PROBLEMAS COM SOLUÇÕES BLOQUEADAS, já esta sexta-feira!

O nó górdio, também para a tua precariedade laboral, faz-se no novelo das (más) opções políticas, da intencional ausência de diálogo e do metódico bloqueio negocial com que o governo protege aquelas opções. Só a luta, contando contigo (!), desfará este nó.

Dando seguimento às ações que marcaram as quintas-feiras do mês de maio – nas quais a precariedade foi o tema de arranque – a FENPROF promove nova iniciativa contra o bloqueio negocial e pela resolução dos grandes problemas que afetam a profissão docente e a Escola Pública.

É crucial o envolvimento dos colegas contratados, querendo eles, presume-se, medidas que acabem com os abusos no recurso ao trabalho precário por parte do governo e do ME.

É preciso pressionar para tornar necessária a negociação de propostas e de soluções. Sem isso, o Governo conseguirá prossegur, sem grandes incomodidades, a sua estratégia de bloqueio. O nó apertar-se-á sobre a tua vida profissional e profissional.

Participa. Inscreve-te, se precisares de transporte. E luta: é a tua vida, é a tua profissão.

 

 

Assembleia da República aprovou lei que obriga a rever as normas de concursos

O projeto de lei apresentado pelo BE foi aprovado, em votação final, com os votos contra do PS e as abstenções do CDS-PP e IL. Grosso modo, manda negociar e isto pode ser muitíssimo importante para os “precários”!

A lei aprovada em maio estabelece critérios para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente, entre os quais a “vinculação de docentes contratados mais célere e sistemática” – alínea b) do art.º 3.º.

Importa aproveitar, justamente, a oportunidade aberta com a aprovação desta lei na Assembleia da República; e influenciar, desde já, os seus resultados concretos! Não basta ficar… à espera.

Na última newsletter demos conta do “chumbo” (lamentável!) de dois projetos que visavam a vinculação de professores contratados com cinco ou mais anos de serviço. Mas a luta continua e é imprescindível que mais colegas contratados/as nela participem! A aprovação da lei deve constituir uma reforçada motivação para todos/as. 

 

   

 

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