15 de novembro – No SPN a azáfama é grande para uma grande concentração

13 de novembro de 2017

CONCENTRAÇÃO - INSCRIÇÃO ONLINE

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Jornal de Notícias (1.ª página), 14 de novembro de 2007


Desde que anunciou a convocação da greve, no dia 3 de novembro, o SPN realizou inúmeras reuniões e visitas a escolas, no sentido de informar, esclarecer e mobilizar os educadores professores. O resultado é bem revelador da insatisfação que os docentes sentem pela forma como o governo pretende, sem negociação, descongelar a carreira docente, sendo sua intenção apagar mais de 9 dos últimos 12 anos de serviço, o que é absolutamente inaceitável.  

A indignação dos educadores e professores atinge um nível muito elevado e a greve do próximo dia 15 dar-lhe-á a devida expressão.

 

Os professores não admitem tamanha falta de respeito por anos de esforçado, mas meritório exercício profissional.

Recorde-se que, até ao momento, o descongelamento da carreira docente não foi negociado, pois, em 12 de outubro, o Ministério das Finanças remeteu o processo para o da Educação, mas no dia 16 este fez saber que essa negociação não era da sua competência. Contactado o gabinete do Primeiro-Ministro, este, em 2 de novembro, remeteu para o Gabinete do Ministro da Educação. 

Esta falta de diálogo e este jogo-de-empurra entre membros do governo são indignos de uma democracia em que os governantes se dizem defensores do diálogo social!

Na Assembleia da República, a Fenprof apresentou este, entre outros problemas, aos diversos grupos parlamentares com quem já reuniu (todos, exceto o do PSD, cuja reunião se realizará no próximo dia 16). Globalmente, a Federação recolheu compreensão face às posições apresentadas e solidariedade com as lutas em curso, havendo, mesmo, compromissos de iniciativas políticas, no sentido de garantir a consagração da contagem integral do tempo de serviço em sede do Orçamento do Estado para 2018.

Da parte do PS, o partido do governo, foi evidente a preocupação face ao problema em causa, que mexe com a vida e a dignidade profissional dos docentes, mas, não foi assumido qualquer compromisso sobre diligências a desenvolver, ainda que deste partido, em particular, se esperem propostas para a resolução do problema.

 

  

Carta aos pais e encarregados de educação

Entretanto, a este propósito, a FENPROF enviou hoje mesmo uma carta às Confederações de Pais e Encarregados de Educação, bem como a federações regionais e concelhias, não só informando das razões que levam os professores à greve no dia 15, como solicitando a sua solidariedade.

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Anexos

Carta_Associacoes_Pais_Enc-Educacao

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