Manifestação e greve nacionais (31/jan)

29 de janeiro de 2020

Não há serviços mínimos!

Todos os docentes poderão fazer greve seja qual for a atividade prevista para este dia

A Greve Nacional dos Professores e Educadores abrange todas as atividades previstas para 31 de janeiro, entre as zero e as vinte e quatro horas, incluindo reuniões de avaliação dos alunos (escolas com organização semestral do ano letivo). Não há serviços mínimos decretados pelo que todos/as os/as docentes poderão fazer greve a todas as atividades previstas para esse dia. No caso de serviço que, excecionalmente, venha a ser cumprido noutro dia, terá de ser considerado extraordinário e pago como tal. De qualquer procedimento em contrário que seja adotado nas escolas deverá ser dado conhecimento ao respetivo Sindicato ou Fenprof.
28 de janeiro de 2020

Dia 31, não faltam aos professores motivos para lutar!

INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Para qualquer questão por favor contacte a delegação mais próxima

Se dúvidas houvesse, a realização da reunião da passada semana com a equipa do Ministério da Educação tirou-as por completo: os professores portugueses vão ter de continuar a lutar de forma determinada pelos objectivos que constituem os principais anseios de toda a classe:

  • Pela valorização das carreiras de todos os sectores de educação, ensino e investigação, recuperando os 6 anos, 6 meses e 23 dias ainda em falta e desbloqueando as progressões nos casos em que elas são condicionadas artificialmente, designadamente por vagas;
  • Pela possibilidade de aposentação de todos os docentes com 40 anos de serviço e descontos, independentemente da idade, e sem aplicação do factor de sustentabilidade;
  • Por horários de trabalho efectivamente de 35 horas semanais, livres do excesso do excesso de reuniões e outro serviço extraordinário, mas que como tal não é reconhecido nem remunerado;
  • Pelo fim da precariedade que continua a marcar a vida profissional de largos milhares de docentes e investigadores;
  • Por melhores condições de trabalho nas escolas, desde logo reduzindo significativamente o número de alunos por turma e introduzindo um número máximo de turmas por professor;
  • Por medidas concretas que ponham cobro às situações de violência sobre os profissionais da Educação e do Ensino;
  • Por um Contrato Colectivo de Trabalho que respeite o exercício da profissão no ensino particular e cooperativo;
  • Pela urgente calendarização da remoção do amianto existente nas escolas;
  • Pela reversão do processo de municipalização da Educação;
  • Pela democratização da gestão dos agrupamentos e escolas;
  • Pelo reforço gradual do financiamento público da Educação, de forma a que, até final da actual legislatura, atinja os 6% do PIB;
  • Pelo respeito da liberdade e dos direitos sindicais, incluindo o direito à greve, bem como da representatividade das organizações sindicais.

Os educadores, professores e investigadores têm, sem dúvida, muitas e fortes razões para lutar!


10 de janeiro de 2020

Fenprof convoca os professores para Cordão Humano (17/jan), Manifestação e Greve nacionais (31/jan)

A proposta de Orçamento do Estado para 2020, que agora transita para a fase de debate na especialidade, passa ao lado da Educação. Esta área mantém-se financeiramente estagnada, após uma década em que o financiamento público foi reduzido em 12%.

Neste quadro, as escolas não verão reforçados os seus orçamentos, continuando a debater-se com problemas cada vez mais difíceis de resolver. Também os professores são completamente ignorados pela proposta do governo, visto que esta nada prevê para recuperar o tempo de serviço e resolver outros problemas de carreira, para aceder à aposentação sem penalizações, para resolver os abusos e ilegalidades nos horários de trabalho ou para ser resolvido o grave problema de precariedade que continua a afetar o setor. No que respeita aos salários, os professores, tal como os restantes trabalhadores da Administração Pública, repudiam a provocação dos 0,3%, pois esta “atualização”, depois de 10 anos em que o poder de compra se desvalorizou mais de 16%, provocará uma nova desvalorização. Acresce que esta proposta de Orçamento do Estado prevê, ainda, o aprofundamento do processo de municipalização, que os professores contestam e que a FENPROF considera um erro que deverá ser corrigido.

Face ao conteúdo deste Orçamento do Estado, os professores não podem deixar de manifestar o seu forte protesto, pelo que a Fenprof decidiu convocar todos os docentes para:

  • 17 de janeiro – a realização de um Cordão Humano, a partir das 15 horas, em frente à Assembleia da República, durante o debate de especialidade sobre Educação, com a presença do ministro;
  • 31 de janeiro – uma grande participação na Manifestação Nacional da Administração Pública, em Lisboa, convocando, ainda, para esse dia uma Greve Nacional de Educadores e Professores.

Anexos

Greve e Manifestação de 31 janeiro - cartaz Greve e manifestação de 31 de janeiro (desdobrável) Greve e manifestação de 31 de janeiro (cartazete) Pre-aviso de greve de 31 de janeiro 2020 OE2020 - cartaz

Partilha