EB1/JI Pedreira — SPN marca presença no Cordão Humano

3 de março de 2020

SPN marca presença no cordão humano contra a violência 

E foram muitos os que quiseram mostrar solidariedade e manifestar repúdio pela violência em espaço escolar


2 de março de 2020

A propósito de mais uma agressão a uma docente, na Póvoa de Varzim

Violência sobre educadores e professores em espaço escolar é absolutamente intolerável!

Já teve lugar na tarde da passada sexta-feira, dia 28 de fevereiro, mas apenas durante o fim de semana chegou ao conhecimento da Direção do Sindicato dos Professores do Norte, mais um caso de violência escolar. Desta vez — mais uma numa lista já bem longa e que parece não ter fim —, foi na Escola EB1/JI de Pedreira, Argivai, pertencente ao Agrupamento de Escolas Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, onde, à saída da escola, uma educadora de infância foi agredida pela mãe de uma criança, já no exterior daquele estabelecimento de educação e ensino, tendo necessitado de tratamento hospitalar.

Entretanto, como forma de manifestar repúdio pela situação e solidariedade para com a docente agredida, a Associação de Pais da EB1/JI de Pedreira Argivai decidiu convocar “todos os Pais e Familiares para um cordão humano contra a violência”, o qual terá lugar hoje, às 17h00, na escola em causa, iniciativa à qual o SPN se associará e fará questão de estar presente.

Lamentavelmente, a violência em contexto escolar ou dele decorrente continua a surgir, com demasiada frequência, nas notícias, pelo que é incompreensível que, o Ministério da Educação persista numa atitude de desvalorização das situações ocorridas, designadamente alegando que as estatísticas disponíveis até comprovam que tais situações estarão a diminuir de frequência e não tendo nunca tido uma palavra de condenação expressa na sequência de qualquer das sucessivas situações concretas de agressão em contexto escolar.

     

Ainda que tal possa corresponder à realidade, face a mais esta situação concreta, a Direção do SPN manifesta inteira solidariedade à docente agredida, disponibilizando-se para a apoiar no que esteja ao seu alcance, considera intolerável qualquer situação de violência sobre trabalhadores da educação, docentes ou não docentes, nada justificando ou desculpabilizando um crime especialmente grave, perpetrado num espaço e num contexto em que devem prevalecer relações de respeito mútuo, de civilidade, de hospitalidade.

É para promover esse clima de sã convivência, favorecedor do ensino e da aprendizagem, que os educadores e professores trabalham quotidianamente. Não é suposto, nem admissível, que estejam sujeitos a agressões no exercício da sua profissão, atos condenáveis a todos os níveis, designadamente pelo que representam de desvalorização e perda de autoridade dos professores perante a sociedade.

 

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