Fenprof denuncia situação de subfinanciamento e precariedade na Ciência e Ensino Superior
12 de setembro de 2018
Fenprof denuncia situação de subfinanciamento e precariedade na Ciência e Ensino Superior
O Presidente do Conselho Nacional da Fenprof, João Cunha Serra, explicou que, no Ensino Superior e na Ciência, continua sem se concretizar o descongelamento das carreiras e das progressões. Nesse sentido, a Fenprof está a promover uma Petição que já conta com cerca de 2500 assinaturas.
André Carmo, do Departamento de Ensino Superior e Investigação da Fenprof apresentou as principais dificuldades que ainda se colocam ao nível do emprego científico.
António Fernandes de Matos alerta para a situação dos Leitores das Universidades Portuguesas. Referiu este dirigente do Conselho Nacional da Fenprof que já existe um pré-projeto do governo apresentado há mais de um ano para regularizar a situação dos Leitores das Universidades Portuguesas, mas falta a sua negociação efetiva e a resolução final da situação. Entretanto, a situação de precariedade destes docentes tende a agravar-se, havendo muitos que estão na ante-câmara do despedimento, caso o quadro legal não seja alterado, apesar de as universidades os considerarem fundamentais para a qualidade do ensino das línguas
10 de setembro de 2018
Fenprof considera que a situação no Ensino Superior e na Ciência deve implicar uma ampla unidade na luta
A Fenprof olha com muita preocupação para a situação atual que se vive no ensino superior e na ciência.
Mantêm-se:
- O grave subfinanciamento das diversas instituições, ainda insuficiente para cobrir as despesas do seu normal funcionamento e com as valorizações remuneratórias decorrentes da lei
- Elevados níveis de precariedade, resultado do recurso abusivo a bolsas e contratos a termo e da inexistência de enquadramento legal para determinação de necessidades permanentes do sistema (como é o caso dos muitos professores a contrato, dos leitores das universidades e de centenas de investigadores)
- Problemas com as carreiras, incluindo o descongelamento das progressões, processo muito atrasado e em que as reitorias e presidências dos politécnicos têm adotado procedimentos bastante diversos
- A existência de uma grave discriminação negativa dos docentes e investigadores, no que à sua progressão na carreira diz respeito, relativamente a outras carreiras da administração pública, incluindo as do regime geral
- Horários de trabalho muito duros e baixos salários para centenas de docentes contratados parcialmente e a prazo…
A Fenprof reúne, no dia, 12 de Setembro, o seu Departamento de Ensino Superior e Investigação, após o que divulgará, em Conferência de Imprensa (Lisboa, sede da Fenprof, às 16h30) as suas decisões para a ação ainda em 2018 no âmbito da discussão e aprovação do Orçamento do Estado para 2019.