Feira dos Problemas (25/jun) — ME: “Foi-se a chama, ficaram as trevas”

24 de junho de 2021

A Fenprof protestou, no Rossio, dia 25 de junho, com uma "Feira dos problemas com soluções bloqueadas", onde participaram várias dezenas de educadores e professores. Em causa esteve a denúncia do bloqueio negocial imposto pelo Ministério da Educação (ME) que, há quatro anos, impede a resolução de problemas, como a precariedade, a melhoria das condições de trabalho dos docentes, a recuperação do tempo de serviço congelado e a recomposição da carreira, o rejuvenescimento da profissão e a criação de um regime específico de aposentação.

Na sua intervenção, o secretário-geral da Fenprof afirmou que este bloqueio só poderá ser ultrapassado com a luta dos professores e fez uma primeira apreciação do despacho das vagas para a progressão dos docentes aos 5º e 7º escalões, publicado quase seis meses depois da data devida.


Reportagem fotográfica HB

   


Intervenção do Secretário-geral da Fenprof 

(video e texto-base)

Moção: "Fim do bloqueio negocial na Educação; soluções urgentes e justas para os problemas"

"Marcha Popular para Brandão escutar" (letra)


+ fotografias

  

  


24 de junho de 2021

Feira dos Problemas com Soluções Bloqueadas (25/jun)

“Feira dos problemas com soluções bloqueadas”: Fenprof denuncia bloqueio negocial imposto na Educação e problemas que o mesmo está a arrastar e agravar.

O Rossio, em Lisboa, será palco para nova denúncia, junto da população e da comunicação social, do insustentável bloqueio negocial que o Governo, pela mão de Tiago Brandão Rodrigues, está a impor na Educação. O mote, adequado ao mês em que se celebram os santos populares, serão as marchas que, este ano, tal como o diálogo social, foram suspensas. O refrão para esta quadra tão querida dos portugueses será:

Cheira a festa e arraial

Passa a Marcha Popular

Se o Brandão não negoceia

Há que pô-lo a marchar

Com esta iniciativa, que constitui mais um ato de protesto contra o bloqueio negocial que, há longo tempo, vem sendo imposto pelo Ministério da Educação (ME), pretende-se dar destaque às consequências muito negativas para os educadores e professores, profissionais que, tal como outros, se distinguem pelo profissionalismo e pela entrega à profissão e aos alunos. Essa entrega e esse profissionalismo têm estado, uma vez mais, presentes nestes tempos de pandemia, quer exercendo a sua atividade em regime presencial ou a distância. Contudo, apesar do zeloso cumprimento dos seus deveres, os docentes continuam sem ver respeitados direitos mais elementares, como o direito a uma carreira valorizada e nos termos legalmente estabelecidos, a estabilidade, a uma aposentação digna e num tempo que tenha em consideração o desgaste físico e psicológico a que estão sujeitos, respeitando, ainda, a necessidade de rejuvenescimento do corpo docente das escolas.

Em relação às condições de trabalho, designadamente horários ou número de alunos por turma, os responsáveis do ME recusam qualquer tipo de diálogo ou negociação que visem, num caso, eliminar os abusos e ilegalidades que são cometidos e, no outro, encontrar uma solução que permita as escolas, no âmbito da sua autonomia, definirem a dimensão das turmas, de acordo com as suas caraterísticas e necessidade de respostas. Isso mesmo é confirmado, por exemplo, pelo designado plano de recuperação aprovado pelo governo no dia 17 de junho.

Face ao arrastamento desta situação de bloqueio imposto pelo Governo e protagonizado por Tiago Brandão Rodrigues, cuja inércia leva a que se agravem os problemas, a Fenprof vai promover esta “Feira dos problemas com soluções bloqueadas”, que consistirá na exposição, na Praça do Rossio, em Lisboa, em diversos espaços, de elementos físicos que retratam os problemas cujas soluções estão bloqueadas pela atitude antidemocrática do ME.


9 de junho de 2021

Como a Fenprof não desiste de lutar, vai, agora, realizar a "Feira dos Problemas com Soluções Bloqueadas", no dia 25 de junho. O local será uma grande praça de Lisboa (Pç. Rossio) e terá como objetivo alertar a população para o atual bloqueio negocial em que vivem os docentes, assim como dar a conhecer os grandes problemas do setor. A Feira terá início pelas 13h30m.


INSCRIÇÕES

Contactar a respetiva delegação do SPN


Porque os problemas da Educação, da Escola e dos educadores e professores não se esgotam na pandemia de Covid-19, é mesmo tempo de agir!

A iniciativa surge na sequência de outras que exigem o fim do bloqueio negocial, como aquela, realizada em 24 de abril, em que mais de meio milhar de educadores e professores se concentraram junto à sede da Presidência do Conselho Europeu, em Lisboa.

Depois, em maio, mês de luta, num conjunto de ações sob o lema “Agir para Mudar”, realizaram-se em todas as quintas-feiras, concentrações junto ao local em que se realizou o respetivo Conselho de Ministros, com o intuito de denunciar o bloqueio negocial na Educação e exigir a abertura de linhas de diálogo com vista à resolução de problemas relacionados com a carreira, a aposentação, a estabilidade de emprego e as condições de trabalho.

Organizadas por cada sindicato continental que integra a Fenprof, estas foram iniciativas que, pela criatividade e mensagem transmitida, plasmada nas resoluções aprovadas e entregues na Presidência do Conselho de Ministros, causaram algum impacto junto da estrutura governativa.


Chegou a hora de dizer basta!

Anexos

SG - Intervenção (25 junho) Moção Aprovada (25 de junho) Marcha Popular (letra) Feira dos Problemas (cartaz)

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