Greve 18/nov — Fenprof estima 90% das escolas sem aulas

18 de novembro de 2022 

Pelos dados recolhidos ao longo da manhã pelos Sindicatos constituintes, a Fenprof estima que em 90% das escolas não houve aulas. Um número que cresceu durante a tarde, pois são várias as escolas que, tendo tido aulas durante a manhã em condições mínimas de funcionamento, encerraram da parte à tarde.

Com esta greve, os trabalhadores da Administração Pública tornam público o seu descontentamento pela forma como são tratados pelo governo, cujas políticas desrespeitam os seus direitos e põem em causa a qualidade da resposta dos serviços públicos. Salários com crescente perda de poder de compra, carreiras desvalorizadas e pervertidas, envelhecimento, precariedade ou sobrecarga de trabalho são, apenas, alguns dos motivos que levaram os trabalhadores à greve e as escolas a encerrarem.

No caso dos docentes, acresce a intenção do governo de quebrar a paridade no topo entre as carreiras docente e técnica superior, a não contagem integral do tempo de serviço para a carreira ou o congelamento das progressões imposto pelas vagas e pelas quotas de avaliação, bem como o projeto do ME de revisão do regime de concursos, substituindo os quadros por mapas de pessoal, gerindo o pessoal docente de acordo com os interesses das CIM e áreas metropolitanas ou entregando aos diretores a afetação dos docentes às escolas.

Depois da expressiva greve de educadores e professores de 2 de novembro e da greve de hoje da Administração Pública, a Fenprof espera que o governo aceite negociar condições que valorizem a profissão docente e dignifiquem os serviços públicos, desde logo a Escola Pública.

Declarações do Secretário-geral da Fenprof 


18 de novembro de 2022

O SPN e a greve da administração pública (18/nov)

O Sindicato dos Professores do Norte marcou presença na ES Fontes Pereira de Melo, onde Francisco Gonçalves, coordenador do SPN e secretári-geral adjunto da Fenprof, prestou declarações à comunicação social, conjuntamente com representantes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (Stal), Vítor Vieira, e do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), Lurdes Ribeiro.

[Clicar nas fotos.]

 

Reportagem fotográfica de HB

 


16 de novembro de 2022

Greve 18/nov — SPN/Fenprof com os trabalhadores da Administração Pública

Dia 18 de novembro de 2022 (sexta-feira), o SPN e a Fenprof juntam-se à Greve da Administração Pública, não por qualquer outro alinhamento que não as condições concretas de trabalho às quais o Orçamento do Estado para 2023 não dá resposta.

Declaração do SPN/Fenprof sobre a Greve de 18 de novembro

(conjuntamente com representantes dos sindicatos da função pública)

18/nov | ES Fontes Pereira de Melo | 8h00


Para o Sindicato dos Professores do Norte é inaceitável:

  • 2% de aumento para uma inflação de 10%;
  • acabar com a paridade da carreira docente com os restantes técnicos superiores obtida há 36 anos;
  • não recuperar o tempo “congelado” da carreira docente, nem eliminar as vagas e as quotas que impedem mais de 5500 educadores e professores de progredirem na carreira.

É, igualmente, inaceitável o que o Ministério da Educação pretende para os concursos. A saber:

  • fixar os docentes à força, muitos a centenas de quilómetros de casa, acabando com toda e qualquer aproximação à residência;
  • atribuir aos diretores (Conselho Local de Diretores) a escolha e distribuição dos docentes pelas áreas metropolitanas e pelas comunidades intermunicipais (CIM);
  • avançar para a municipalização encapotada nas colocações;
  • rever o Estatuto da Carreira Docente, substituindo os quadros de agrupamento e de zona pedagógica por mapas de docentes de agrupamento e por mapas de docentes intermunicipais.

É, ainda, inaceitável manter:

  • o atual modelo de avaliação de desempenho de docentes (ADD);
  • o regime de mobilidade por doença (MpD);
  • a desregulação os horários de trabalho;
  • a idade para a aposentação;
  • os elevados níveis de precariedade;
  • a posição de nada fazer para prevenir a violência sobre os docentes.

 


14 de novembro de 2002

A Fenprof decidiu emitir pré-aviso de greve para a greve da Administração Pública, em 18 de novembro.

  • Aumentos salariais justos
  • Manutenção da paridade com carreira técnica superior
  • Contagem integral do tempo de serviço
  • Eliminação das vagas e das quotas
  • Respeitar os Professores
  • Valorizar a Profissão Docente
  • Defender a Escola Pública!

Anexos

Greve da Administração Pública (18/nov) Pré-aviso de greve da AP (18/nov)

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