Greve às avaliações - uma luta dos professores que se prevê forte e prolongada
17 de junho de 2018
Em 18 de junho, inicia-se, em todas as escolas, uma greve às avaliações que se prolongará enquanto for necessário
A luta dos professores prevê-se muito forte e prolongada
Os professores lutarão o tempo que for necessário pelo direito a serem contabilizados os 9 Anos, 4 Meses e 2 Dias em que a carreira esteve congelada e durante os quais trabalharam empenhadamente com os alunos, pela Escola Pública e pela o país.
Os professores não deixarão que apaguem um único desses dias, pois, usando uma expressão popular, "não estiveram a trabalhar para aquecer".
O governo terá de entender isto, sob pena de não entender nada do que se está a passar.
Os professores estão disponíveis para negociar, sim, mas o prazo e o modo de recuperar todo o tempo de serviço cumprido, tal como consagra a Lei do Orçamento do Estado, como confirma a Resolução 1/2018 da Assembleia da República e como decorre da Declaração de Compromisso assinada em 18 de novembro de 2017.
A luta dos professores, porém, não se esgota na recuperação do tempo de serviço. Com ela, exigem, ainda:
- a aprovação de regras específicas de aposentação que contribuam para o inadiável rejuvenescimento da profissão;
- medidas que garantam horários de trabalho com 35 horas efetivas;
- um regime justo de concursos que, simultaneamente, combata a precariedade.
É com estes objetivos reivindicativos que os professores iniciam no dia 18 de junho, uma greve que, de acordo com os pré-avisos já entregues, se poderá manter, no mínimo, até 13 de julho.
A disponibilidade da Fenprof para negociar é total, aguardando, contudo, uma proposta que seja uma base negocial aceitável. Para que o seja, não poderá pôr em causa o que é inquestionável - 9A-4M-2A!