Greve Geral.NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

Sindicato dos Professores do Norte

Área Sindical de S. João da Madeira

(Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João Madeira e Vale de Cambra)

 

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

 A Área Sindical de São João da Madeira do Sindicato dos Professores do Norte/FENPROF saúda todos os educadores e professores que aderiram à Greve Geral convocada pela CGTP-IN. É importante sublinhar a coragem política de todos aqueles que, conscientemente, assumiram esta superior forma de participação cívica, num quadro de pressão e intimidação indignos de um Estado de Direito Democrático, cujos casos mais paradigmáticos foram o despacho do Ministério das Finanças para identificação dos grevistas e da suspensão de funções de um professor da DREN por ?comentários jocosos sobre a pessoa do Sr. Primeiro-Ministro?.

 

            Dos dados apurados salienta-se a adesão generalizada de educadores e professores, tanto geográfica como sectorialmente, dos quais destacamos os encerramentos do JI de Cabeçais (Escariz ? Arouca), do JI de Barbeito (Escariz ? Arouca), do JI de Paço - Moldes (Arouca), do JI de Covo (Dairas - Vale de Cambra), do JI de Arões (Búzio ? Vale de Cambra), do JI de Fuste (Búzio ? Vale de Cambra), do JI de Nogueira do Cravo (S. Roque - Oliveira de Azeméis), do JI Faria de Cima (Cucujães ? Oliveira de Azeméis); da EB1 de Cabeçais (Escariz ? Arouca), da EB1 de Belece (Escariz ? Arouca), da EB1 de Tojal (Escariz ? Arouca), da EB 1 de Moldes (Arouca), da EB 1 de S. João Tropeço (Arouca), da EB1 de Pindelo (Carregosa ? Oliveira de Azeméis), da EB1 Faria de Cima nº 2 (Cucujães ? Oliveira de Azeméis), da EB1 de Santa Luzia (Cucujães ? Oliveira de Azeméis), da EB1 de Santiago de Riba-Úl (Oliveira de Azeméis) e os encerramentos da Escola EB 2. 3 de S. João da Madeira e da Escola Secundária João da Silva Correia.

 

            Nos restantes estabelecimentos existem percentagens de adesão muito variáveis, sendo contudo de destacar que em muitas das escolas que não encerraram o funcionamento é claramente deficiente. A falta de pessoal não docente, implicou o encerramento ou mau funcionamento de serviços de bufete, de reprografia, de apoio aos blocos e de serviços administrativos. A falta de pessoal docente teve como consequência milhares de aulas não leccionadas. Os valores de adesão são idênticos aos da Greve Geral de 2002.

 

Os professores, juntamente com os restantes trabalhadores, continuam determinados na defesa do trabalho com direitos e no combate à precariedade e ao desemprego. Na luta sectorial, já na próxima segunda-feira, data de início do lamentável concurso para acesso à categoria de professor titular, será feita uma acção de protesto junto ao Ministério da Educação com a entrega de um abaixo-assinado com mais de 30 000 assinaturas contra a fractura na carreira docente. 

 

S. João da Madeira, 30 de Maio de 2007

                                                                       

                                                                                   A Direcção

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