Plenário e Manifestação Nacional de Professores e Educadores

 

 

TODOS JUNTOS, de novo na RUA!

O SPN está a organizar transportes para Lisboa.

Inscreva-se junto da sua área sindical até ao dia 3 de Novembro - deixe o seu nome e número de telemóvel e preferência por local de partida:


Área Sindical de Amarante 

Amarante ? Estação de Serviço do Queimado ? Madalena (8h15)

Marco de Canaveses ? Escola Secundária (8h15)

Mesão Frio ? Junto à EB 2,3 / Sec de Mesão Frio (8h00)

Castelo de Paiva ? Junto à Escola Secundária (8h00)

Baião ? Junto à EB 2,3 / Sec de Baião (8h00)

Felgueiras ? EB 2,3 Felgueiras (8h00)

                                    

Área Sindical de Braga 

Estacionamento junto à Associação de Futebol de Braga (Rodovia) (7h30)     
 

Área Sindical de Bragança 

Bragança ? Central de Camionagem (6h45)

Macedo Cavaleiros ? Central de Camionagem (7h15) 

Área Sindical de Chaves 

Jardim do Bacalhau (6h30) 

Área Sindical de Guimarães 

Hospital Senhora da Oliveira (8h00) 

Área Sindical de Mirandela 

Central de Camionagem (7h35) 

Área Sindical de Monção 

Monção ? Estação Velha da CP (7h00)

Valença ? Junto ao Quiosque (7h15)

Arcos de Valdevez ? EB 2,3 / Sec (7h00)

Ponte da Barca ? EBI / Sec (7h15) 
 

Área Sindical de Penafiel 

Delegação do SPN (junto das piscinas municipais) (9h00) 
 
 
 

Área Sindical do Porto 

Porto ? Praça Velásquez (8h30)

Vila Nova de Gaia ? Junto à MAKRO (8h30)

Matosinhos ? Junto à Câmara Municipal (8h30)

Maia ? Junto à Câmara Municipal (8h30)

Valongo ? EB 2,3 Valongo (8h30)

Gondomar ? Lugar da Feira (8h30) 

Área Sindical da Póvoa Varzim 

Barcelos ? Campo da Feira (7h30)

Esposende ? Piscinas (7h45)

Póvoa de Varzim ? Central de Camionagem (8h00)

Vila do Conde ? Rotunda dos Benguiados (8h15) 

Área Sindical de Santa Maria da Feira 

Santa Maria da Feira ? Junto ao Hotel Nova Cruz (9h00)

Espinho ? Junto ao Tribunal (9h00)

Ovar ? Junto à Estação da CP 9h00) 

Área Sindical de S. João da Madeira 

Arouca ? Junto às Escolas (08h15)

Vale de Cambra ? Junto à Biblioteca (08h45)

Oliveira de Azeméis ? Junto ao Mercado (09h00)

S. João da Madeira ? Junto ao Sindicato do Calçado (Av. Benjamin Araújo) (09h15) 

Área Sindical de Viana Castelo 

Junto à EB 2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires (8h00) 

Área Sindical de Vila Nova de Famalicão 

Famalicão - Central de Camionagem de Famalicão (8h00)

Santo Tirso ? Câmara Municipal (8h15) 

Área Sindical de Vila Real 

Central de Camionagem da Auto Viação do Tâmega (7h30)


 


 A Plataforma Sindical dos Professores anunciou em conferência de imprensa (15 de Outubro) a realização de uma grande acção nacional de protesto e luta dos educadores e professores portugueses no próximo dia 8 de Novembro (sábado), em Lisboa. A iniciativa incluirá um plenário no Alto do Parque Eduardo VII, seguido de manifestação para o ME, na Av. 5 de Outubro.

Chamando a atenção para "o autêntico sufoco que se vive hoje nas escolas" e para a instabilidade provocada pelas políticas do ME em matérias fundamentais como a avaliação do desempenho, os concursos ou os horários de trabalho, Mário Nogueira, falando em nome da Plataforma, sublinhou que "construímos uma proposta de acção, que foi aos órgãos dos sindicatos" e que recolheu desde logo um apoio total.

Trata-se, como realçou o dirigente sindical, do "reinício da luta agora em 2008/2009, um momento de partida, prosseguindo a luta desenvolvida no passado ano lectivo".

"Vamos juntar em Lisboa milhares de professores"

"No próximo dia 8 Novembro, vamos juntar em Lisboa milhares de professores, num grande plenário nacional no Alto do Parque Eduardo VII, e seguiremos depois em manifestação até ao Ministério da Educação", referiu Mário Nogueira acompanhado na Mesa desta conferência de imprensa por representantes das diferentes organizações da Plataforma.

Oito meses depois da histórica Marcha da Indignação, os educadores e professores portugueses voltam à rua, numa iniciativa de protesto, luta e reclamação, que "não se pode comparar com a jornada de 8 de Março de 2007". Essa "foi uma Marcha, que culminou as lutas desenvolvidas ao longo do passado ano lectivo, foi a maior manifestação de sempre, uma importantíssima afirmação de combatividade dos educadores e professores portugueses em defesa da sua dignidade profissional e em defesa da Escola Pública".

Agora, em 8 de Novembro "voltamos à rua porque é necessário arrancar com a luta, porque o clima que se vive nas escolas é de grande revolta face às injustiças do ME", afirmou o dirigente da FENPROF, que acrescentou:

"A negociação dos concursos termina a 31 de Outubro, a negociação suplementar esgota-se a 7 de Novembro, no dia 8 teremos esta grande acção em Lisboa; e depois a reunião no ME, ao abrigo da negociação suplementar, decorrerá na semana de 10 a 14 de Novembro. A data escolhida para o nosso protesto tem um objectivo: o de intervir, o de afirmar, em unidade, as justas reivindicações dos educadores e professores."

Respeitar os docentes

"O ME tem que respeitar os professores e tem que respeitar a lei", ao contrário do que faz a Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), que "lança para as escolas orientações ilegais no âmbito dos horários de trabalho."

E declarou mais adiante:
"Hoje, quando ainda se estão a dar os primeiros passos na avaliação do desempenho, nas escolas, a situação já é explosiva. Imagine-se o que teria acontecido se o processo de avaliação tivesse ocorrido, como o ME desejava, nos meses de Abril, Maio e Junho do ano passado. As escolas teriam paralisado. A Escola Pública teria entrado num bloqueio!... Como sempre afirmámos, o Memorando de Entendimento salvou o 3º período lectivo, defendeu os alunos e salvou direitos dos professores."

"A Ministra da Educação aceitou, entretanto, a realização de uma reunião tripartida, envolvendo os sindicatos, o próprio ME e o Conselho Científico para a Avaliação, para que seja possível fazer uma avaliação rigorosa do que se está a passar nas escolas", revelou Mário Nogueira.
"A avaliação do desempenho, com o modelo do ME, está a pôr em causa o próprio desempenho e o trabalho dos docentes nas escolas. Não podemos deixar que as escolas entrem em colapso. É preciso tomar medidas, que podem ir da simplificação à suspensão" deste modelo, destacou o dirigente sindical.

O tempo é de unidade

Demarcando-se de uma manifestação, cujos organizadores são desconhecidos, anunciada para 15 de Novembro, que "sai de qualquer calendário útil no plano da negociação", Mário Nogueira registou "o tom anti-sindical" da convocatória dessa iniciativa, comentando a dado passo:
"Há, certamente, legitimidade para organizar manifestações e outras acções, estamos num país democrático. Mas, pensamos também, as acções devem servir para unir, para acrescentar algo, para construir."

E mais adiante:
"Em nome da Plataforma e da unidade construída, especialmente nestes momentos difíceis, apelamos à participação de todos os educadores e professores para que se juntem a esta iniciativa no dia 8 de Novembro, sem sectarismos, sem divisões. Os Sindicatos, numa sociedade democrática, são parceiros de negociação fundamentais; sem eles, a unidade não se constrói, não se concretiza. O tempo é de unidade. Não é de facilidades ao ME e ao Governo, que baterá palmas aos que apostam na divisão dos professores"