Os profissionais a quem o governo recusa a contagem o tempo de serviço pedem audiências ao primeiro ministro e comissão parlamentar
14 de junho de 2018
Funcionários judiciais, guardas prisionais, polícias, profissionais da GNR e professores pedem audiências ao Primeiro Ministro, Comissão Parlamentar do Orçamento, Finanças e Administração Pública. As organizações representativas dos profissionais em título, entregaram um pedido de audiência na residência oficial do primeiro ministro, dirigindo igual pedido ao presidente da comissão de orçamento, finanças e administração pública da assembleia da república. O secretário-geral da Fenprof explica o que une estes profissionais e por que motivos decidiram unir esforços.
7 de junho de 2018
Funcionários Judiciais, Guardas Prisionais, Polícias, Professores e Profissionais da GNR
exigem a contagem integral do tempo de serviço que cumpriram
Reuniram-se em Lisboa representantes sindicais e associativos de profissionais a quem o Governo quer eliminar os quase nove anos e meio em que as carreiras estiveram congeladas. Esta reunião juntou representantes de organizações representativas dos profissionais referidos em título.
Constatando que as respetivas tutelas recusaram, até agora, recuperar integralmente o tempo de serviço que esteve congelado, ora justificando com o facto de não ser matéria da sua exclusiva responsabilidade, ora argumentando que a resolução do problema em determinado setor abriria um precedente para os restantes, as organizações sindicais e associativas antes referidas decidiram nesta reunião:
- Solicitar reuniões ao Senhor Primeiro Ministro e à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República;
- Entregar, em mão, na Residência Oficial do Senhor Primeiro-Ministro, o pedido de reunião, no próximo dia 14 de junho (quinta-feira), pelas 12 horas. Com esse objetivo, deslocar-se-ão ao Palacete de São Bento dirigentes de todas as organizações representativas dos profissionais referidos, sendo, desde já, convocada uma Conferência de Imprensa para este dia e hora;
- Iniciar, desde já, o debate sobre iniciativas e ações conjuntas que poderão ser desenvolvidas em função das respostas ou da ausência das mesmas, quando as organizações representativas dos profissionais em causa as entenderem como necessárias e oportunas.
Outras organizações representativas de mais alguns setores a quem o tempo de serviço que esteve congelado não foi recuperado poderão vir a associar-se a esta frente reivindicativa.
As organizações sindicais e associativas
SFJ, SNCGP, ASPP/PSP, FENPROF e APG/GNR