Vacinação — Links da Casa Aberta para docentes (6 a 9/jan)

5 de janeiro de 2022

Vacinação dos educadores e professores: 

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3 de janeiro de 2022

ME oculta informação e não prioriza vacinação

Os educadores e professores reclamam do governo transparência em relação ao impacto da Covid-19 nas escolas, devendo o ME disponibilizar as informações requeridas pela Fenprof. Por outro lado, a metade dos profissionais da Educação que continua fora do reforço de vacinação reclama ser chamada à vacinação, ainda antes do retorno às aulas. Só desta forma poderão garantir que o ensino se mantenha presencial.

Iniciado o prolongamento da interrupção letiva de Natal (até 7/jan), decidido pelo governo, na sequência do aumento de novos casos diários de Covid-19, recorda-se que 2021 encerrou com a notícia de que 2/3 dos cerca de 600 surtos aconteciam em escolas. Entretanto, responsáveis da DGS admitiram a possibilidade de um novo adiamento da reabertura das escolas, o que, a acontecer, será o reconhecimento do fracasso das decisões e medidas do governo relativamente às escolas.

A falta de testagem generalizada e regular, a não integração dos docentes e outros trabalhadores das escolas no grupo de profissões prioritárias para a vacinação de reforço e a falta de uma estratégia clara para a vacinação generalizada dos jovens e crianças são exemplos da insuficiência dessas decisões e medidas.

No caso da fraca taxa de vacinação das crianças, há elevadas responsabilidades dos governantes e das autoridades de saúde pública, pois, ainda há um ano, repetiam até exaustão que a Covid-19 não era um problema naquelas idades e que as escolas eram um lugar seguro e não promotor de contágio. Curiosamente, um ano volvido, neste seu ziguezaguear oratório, vêm afirmar o contrário, sendo natural que esta e outras contradições não beneficiem o interesse maior de saúde pública, gerando dúvidas nos pais e encarregados de educação.

No que respeita aos docentes, por força do envelhecimento da profissão docente, cerca de metade ter sido vacinada ou, então, terá agendado a vacinação. No entanto, todos os outros continuam a aguardar!

Apesar da gravidade da atual situação epidemiológica e do seu aparente impacto nas escolas, o ministro da Educação continua a ocultar informações que lhe foram requeridas e que deverá facultar às organizações sindicais representativas dos trabalhadores das escolas. 

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