Na era da "Sociedade da Informação"...

A censura parece querer fazer escola na Universidade do Minho. Um designado moderador da UM-net novamente vetou a circulação na rede interna de uma mensagem, agora subscrita pelo SPN e pelo SNESup.

 

Inimaginável! A mensagem que tentaram censurar, mas que, naturalmente, não abdicamos de divulgar, tem o seguinte texto:

 

"Colegas,


 Na reunião de 3 de Janeiro último, dinamizada pelo SNESup e pelo SPN, em que participaram cerca de 160 docentes, foram, após debate, aprovadas as seguintes conclusões:


 "Os docentes da Universidade do Minho presentes na reunião de 3  de Janeiro de 2007
  
1. Manifestam o seu apoio à acção desenvolvida pelo SNESup e pelo SPN após as declarações do Senhor Reitor na Assembleia da Universidade de 11 de Dezembro de 2006.
  
2. Apoiam a constituição de uma Comissão de Docentes e Investigadores integradas pelos representantes sindicais nas várias escolas e por docentes não sindicalizados, com o objectivo de dinamizar o debate e de acompanhar a situação laboral, constituindo-se em entidade de diálogo e negociação com a Reitoria.


3. Reclamam a livre difusão na WebNet de mensagens sobre a situação do ensino superior e da Universidade do Minho."


A Comissão ficou integrada, desde logo, por um conjunto de colegas que se ofereceram para o efeito. Solicitamos que quaisquer outras manifestações de disponibilidade, para as quais apelamos, sejam comunicadas aos colegas  Maria Eduarda Coquet (IEC, SNESup)  e Pedro Oliveira (E. Engenharia, SPN)


O SNESup                                                                                        O SPN


Nuno Ivo Gonçalves                                                                          Mário de Carvalho

 

Quanto ao dito moderador da UM-net, o SPN apenas espera que, de futuro, aplique todo o seu zelo e o seu pendor censório não à informação sindical, porque vivemos num país democrático, mas sim às muitas mensagens spam que na sua rede proliferam.

 

Mas é à Reitoria da Universidade do Minho que o SPN atribui integralmente a responsabilidade política por este acto de censura, que se julgava já varrido da vida de uma universidade pública, uma instituição que deve primar por ser um lugar de cidadania, uma casa de democracia.

 

A falta de liberdade de expressão é incompatível com uma vivência universitária plena.

 

 

O Departamento de Ensino Superior do SPN

9 de Janeiro de 2007

 

Partilha