7 de abril de 2021

Os docentes e os alunos do ensino especial e da intervenção precoce estiveram sempre em regime presencial nas escolas. E perto de quatrocentos docentes aceitaram o repto lançado pelo Fenprof e responderam a um questionário sobre o ensino presencial e o ensino não presencial

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Este questionário aconteceu num momento em que o ensino deixou, novamente, de ser presencial. Mas não para todos. Efetivamente, verificou-se no confinamento do ano letivo passado que existiam alunos que necessitavam que o ensino continuasse a ser presencial. É o caso dos alunos que beneficiam de medidas adicionais ao abrigo de Decreto-Lei n.º 54/2018. De imediato se constatou que o recurso ao ensino remoto provocou o aumento das dificuldades dos alunos com medidas adicionais e que agravou as desigualdades em relação aos outros alunos. 

Neste novo confinamento, optou-se por proporcionar a estes alunos o ensino presencial com os apoios possíveis neste regime. Estes alunos continuaram na escola, sendo-lhe garantidos os apoios dos docentes da educação especial e terapêuticos. Os docentes da intervenção precoce também mantiveram o apoio presencial às crianças e famílias, na maioria dos casos. Estes alunos beneficiaram, igualmente, de acompanhamento não presencial dos docentes das respetivas turmas através de aulas síncronas, para os quais deveria ser disponibilizado equipamento informático. A inclusão é isto mesmo... dar a cada um o que é necessário em cada momento.

Tal como era exigência da Fenprof, os docentes, não docentes e alunos passaram a ser testados regularmente. E conseguiu-se a inclusão na 1.ª fase do plano de vacinação à Covid -19 dos docentes e não docentes (assistentes operacionais e terapeutas) que mantiveram o regime presencial nas escolas.

Integrado no processo de monitorização da situação em que vive o setor, decisivo para que a Fenprof possa confrontar o Governo/ME com as condições que não criou, os direitos que não respeitou e os preceitos legais que ignorou, os dados concretos resultantes do preenchimento do questionário permitirão apresentar propostas fundamentadas e exigir a tomada de medidas urgentes, das quais, desde já, se destacam:

• vacinação de todos os profissionais das escolas para evitar que estas voltem a encerrar;

• testagem frequente de docentes, não docentes e alunos para evitar as cadeias de contágio descontroladas;

• disponibilização de EPI em maior quantidade e adequados às funções específicas de cada profissional;

• disponibilização dos equipamentos informáticos necessários para que os alunos com medidas adicionais continuem a acompanhar, nas escolas, o ensino remoto das suas turmas;

• reforço de recursos humanos nas escolas (docentes e não docentes) para combater as desigualdades agravadas de que são vítimas estes alunos. 

Os resultados deste questionário e consequentes exigências serão apresentados ao Ministério da Educação, através de documento enviado aos seus responsáveis.

23 de fevereiro de 2021

Questionário sobre ensino presencial e ensino não presencial

Educação Especial e Intervenção Precoce

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ENSINO PRESENCIAL E ENSINO NÃO PRESENCIAL

Este questionário, dirigido a docentes da Educação Especial e da Intervenção Precoce integra-se no processo de monitorização da situação realizado pela Fenprof.

O seu preenchimento é muito simples e decisivo para que a Fenprof possa confrontar o Governo/ME com as condições que não criou, os direitos que estão a ser postos em causa, os preceitos legais que não estão a ser observados e, com dados concretos, também possa apresentar propostas fundamentadas e exigir a tomada de medidas urgentes.

O SPN com a sua colaboração!