Educação
Especial
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LISBOA
? 16 DE FEVEREIRO DE 2004
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SEMINÁRIO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
O
Anteprojecto da Reforma da Educação Especial e Apoio Sócio-Educativo
tem merecido, por parte da FENPROF e do SPN, um inequívoco repúdio.
As razões prendem-se com aspectos de ideologia política
e educativa que contrariam uma sociedade mais justa na distribuição
das oportunidades educativas explicitando a EXCLUSÃO como regra
e a INCLUSÃO como excepção, ao criar um Sistema Nacional
de Educação Especial e Apoio Sócio-Educativo paralelo
e à margem do Sistema Nacional de Educação.
Este documento aponta caminhos para novos processos de estigmatização:
1. Tem um conceito de necessidades educativas especiais que significa
?ser portador de deficiência?;
2. A Avaliação destas necessidades educativas ?especiais?
é feita em «(...) impresso próprio (...) do qual constam
os índices objectivos do grau de limitações ou incapacidades»
referidos na Classificação Internacional da Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde, da Organização Mundial de Saúde,
para se poder caracterizar o que é (ou não é) necessidade
educativa especial;
3. A organização da Educação Especial integra
as instituições de educação especial, reconhecendo-lhes
o seu papel de relevo;
4. Criam um conjunto de superestruturas, os CASE (Centros de Apoio Social Escolar),
cujos coordenadores são designados pelos Directores Regionais de Educação,
que decidirão segundo um conjunto de pressões nas redes locais.
Pelas razões enunciadas, há matéria bastante para a mobilização
em defesa de uma ESCOLA INCLUSIVA, PÚBLICA E DE QUALIDADE e pela
defesa de todas as crianças, jovens e adultos a quem o Ministério
da Educação pretende retirar os apoios a que têm direito.
PARTICIPA.
DÁ VOZ POR TODOS ELES.
INSCREVE-TE ATÉ AO DIA 11 DE FEVEREIRO
22
60 70 500
vitor.gomes@spn.pt
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