Secundário — SPN assinala regresso ao ensino presencial

19 de abril de 2021

Também o regresso do secundário ao presencial foi festejado por toda a comunidade educativa: alunos, docentes, não docentes, pais e encarregados de educação. Todos desejam que este regresso se mantenha ao final do ano letivo. Para isso, é necessário que o ME garanta as devidas condições e que todos cumpram as regras de segurança sanitária. Um exemplo: os testes nas escolas serem realizados quinzenalmente, o que não acontece em avariadíssimos concelhos. Em relação à vacinação, persiste a descoordenação entre as diversas instituições, com vários docentes que ainda não foram notificados. No que toca às escolas, elas abrem tal como fecharam: sem distanciamento dentro das salas, sem redução do número de alunos por turma e sem reforço de recursos humanos.

O objetivo do SPN assinalar este regresso na EA Soares dos Reis serviu, igualmente, para destacar um outro problema que muito preocupa os docentes: a precariedade! Os professores desta escola vieram para a rua denunciar a precariedade que grassa no corpo docente da escola e não quiseram passar o dia sem relembrar ao governo que tem de resolver o problema. E o SPN não quis ficar de fora, associando-se a esta iniciativa. Haja vontade política e dentro de três dias, a Assembleia da República pode solucionar o problema, caso aprove o projeto de lei que ali será discutido.

Este regresso ao presencial assinala, também, o regresso da luta dos professores à rua! Daí a coordenadora do SPN recordar a importância da participação no protesto de dia 24 de abril, junto à sede da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (Centro Cultural de Belém).

 

Reportagem fotográfica de HB

Ver também: Fenprof assinala regresso do ensino secundário na Escola Artística António Arroio, em Lisboa


17 de abril de 2021

Regresso do Secundário na EA Soares dos Reis

Dia 19 de abril, o ensino secundário regressa às escolas. Tal como aconteceu em momentos anteriores, o SPN saúda e acompanha os professores neste regresso ao ensino presencial. É necessário não aliviar medidas de segurança. Exige-se solução para o problema da precariedade.


Porto, 19 de abril, 9:30h

EA Soares dos Reis, Porto

com Henrique Borges (EA Soares dos Reis)
e Manuela Mendonça (coordenadora do SPN)

Com toda a comunidade escolar em regime presencial, todos os cuidados serão poucos, principalmente se nem todos os novos procedimentos forem postos em prática. Por exemplo, os testes nas escolas seriam feitos quinzenalmente, porém, são raros os concelhos em que os educadores de infância e os professores do 1.º CEB, testados há cerca de um mês, foram chamados para segunda ronda de testes. Em relação à vacinação, era suposto que, neste fim de semana, toda a comunidade ficasse vacinada com a 1.ª dose, o que não vai acontecer. Vários são os docentes que têm contactado os Sindicatos que constituem a Fenprof por não terem sido notificados. Neste regresso, também as condições nas escolas deveriam ter sido reforçadas, principalmente no que respeita ao distanciamento dentro das salas, o que implicaria a redução do número de alunos em muitas turmas.

Por defender o ensino presencial, o SPN/Fenprof não pode deixar de manifestar alguma preocupação com a possibilidade de, por insuficiência das medidas de prevenção e segurança sanitária, muitas turmas ou, mesmo, escolas inteiras poderem voltar ao regime de ensino remoto.

Outro aspeto a considerar é a precariedade. Esse é o motivo da decisão de acompanhar este regresso, marcando presença na Escola Artística Soares dos Reis (Porto), onde os professores continuam a ser desrespeitados pelo Ministério da Educação que recusa solucionar o grave problema de precariedade que os afeta, não lhes aplicando qualquer regime de vinculação, apesar de estes docentes preencherem necessidades permanentes naquele estabelecimento de ensino. O destaque tem ainda maior importância devido ao facto de três dias depois (dia 22 de abril), a Assembleia da República poder solucionar este problema, caso aprove o projeto de lei que ali será discutido.

Outras presenças dos Sindicatos que constituem a Fenprof:
Grande Lisboa:  9:00 horas, EA António Arroio, Lisboa, com o Secretário-Geral da Fenprof e o Presidente do SPGL;
Região Centro:  8:15 horas, ES Avelar Brotero, Coimbra, com membros da coordenação do SPRC;
Alentejo:  8:00 horas, ES Diogo Gouveia, Beja, com o Presidente do SPZS;
Algarve:  8:15 horas, ES Tomás Cabreira, Faro, com a Vice-Presidente do SPZS.

5 de abril de 2021

2.º e 3.º CEB — SPN assinala regresso ao ensino presencial

O SPN assinalou, junto do Conservatório de Música do Porto e da EBS Rodrigues de Freitas, o regresso ao ensino presencial dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, juntando-se, assim, ao 1.º ciclo e educação pré-escolar que regressaram às escolas no dia 15 de março, num total de cerca de 500 mil alunos e 150 mil docentes e trabalhadores não docentes. Esteve presente uma delegação sindical, assim como professores de ambas as escolas. Este regresso está a acontecer com a normalidade que era espectável e maiores condições de segurança, uma vez que, tal como sempre defendeu o Sindicato, está em curso um processo alargado de testagem e vacinação.

Para o SPN, agora é tempo de resolver os problemas que afetam os docentes nos seus direitos e nas suas condições de trabalho, que são muitos e se têm agravado ao longo dos últimos dois anos letivos, por incapacidade dos responsáveis do Ministério da Educação (ME) para dialogar e negociar soluções que lhes deem resposta. Há quatro domínios principais sobre os quais o SPN/Fenprof tem insistido junto do ME e que levam os educadores e professores a manifestarem-se, em Lisboa, no próximo dia 17 abril: carreira docente; horários e outras condições de trabalho; aposentação e rejuvenescimento da profissão; combate à precariedade e regime de concursos justo.

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Reportagem fotográfica de HB


Também a Delegação do SPN/Póvoa de Varzim quis assinalar este regresso ao ensino presencial na EB23 Júlio Saúl Dias.

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Declarações do Secretário-geral da Fenprof

2 de abril de 2021

SPN acompanha professores do 2.º e 3.º CEB no regresso ao ensino presencial (5/abr)

O SPN/Fenprof acompanhará, nas escolas, o início do 3.º período e regresso dos 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) ao ensino presencial com uma mensagem: Este é o tempo de garantir ensino presencial em segurança, de investir na recuperação de aprendizagens, mas, também, de voltar à mesa negocial para resolver problemas que afetam os professores nos seus direitos e condições de trabalho.


5 de abril de 2021

Porto  |  Conservatório de Música (8:00h)  |  EBS Rodrigues de Freitas (8:30h)

Com Ricardo Cerqueira e Maria José Araújo (Cons. Mús. Porto)

Marta Cruz (EBS Rodrigues de Freitas)

e Manuela Mendonça (coordenadora do SPN)


Tal como aconteceu no dia 16 de março, o SPN acompanhará o regresso dos professores às escolas e ao ensino presencial. Dia 5 de abril (segunda-feira), terá início o 3.º período letivo nas escolas com organização trimestral. E será, igualmente, o dia para o regresso dos professores do 2.º e 3.º CEB ao ensino presencial. Assinalando este regresso, o SPN marcará presença, simbolicamente, no Conservatório de Música do Porto e na EBS Rodrigues de Freitas, considerando que este é mais um passo importante no sentido de garantir que, pelo menos neste último período do ano letivo, será possível restabelecer a relação pedagógica adequada entre professores e alunos, que tão abalada foi, no primeiro período, pelo elevado número de alunos e docentes que estiveram em isolamento ou quarentena e, no segundo, pela generalização do ensino remoto, como solução de emergência, face ao aumento de casos de Covid-19 no nosso país.

Não será, decerto, um só período letivo que permitirá recuperar aprendizagens e superar défices que resultam de dois longos períodos de ensino a distância e da instabilidade vivida mesmo quando este foi presencial, mas, no mínimo, tudo deverá ser feito para que o final do ano decorra da melhor forma possível. A realização de testes à comunidade escolar e a vacinação de docentes e trabalhadores não docentes são bons contributos para evitar que novas vagas de Covid-19 provoquem, mais uma vez, o encerramento das escolas, mas, no que se refere às condições de segurança sanitária, deveria ter havido reforço de medidas, designadamente, visando garantir o distanciamento em sala de aula e aumentar os níveis de limpeza e desinfeção com o reforço de assistentes operacionais (os concursos para contratação, de acordo com a nova portaria de rácios, só agora serão lançados, para além de os novos critérios estabelecidos continuarem a ficar aquém das necessidades).

Também no plano pedagógico, seria muito importante que as escolas pudessem reforçar os apoios e as coadjuvações, a par de outras medidas que possibilitem um acompanhamento personalizado dos alunos, tais como a divisão das turmas em grupos de menor dimensão, pois as aprendizagens fragilizaram-se, as desigualdades agravaram-se e as necessidades de cada aluno tornaram-se mais exigentes.

Mas os problemas que se vivem nas escolas não fazem esquecer os que afetam os docentes nos seus direitos e nas suas condições de trabalho, que são muitos e se têm agravado ao longo dos últimos dois anos letivos, por incapacidade dos responsáveis do Ministério da Educação (ME) para dialogar e negociar soluções que lhes deem resposta. Há quatro domínios principais sobre os quais a Fenprof tem insistido junto do ME: carreira docente; horários e outras condições de trabalho; aposentação e rejuvenescimento da profissão; combate à precariedade e regime de concursos justo.

 
Outras presenças dos Sindicatos que constituem a Fenprof:
Aveiro – ES Dr. Mário Sacramento (8:30h); EB Eixo (10:00h) 
Coimbra – EB23 Eugénio de Castro (8:30h); EB23 Alice Gouveia (10:00h)
Viseu – EB23 Azeredo Perdigão (8:30h); EB23 Infante D. Henrique (9:00h); EB23 Cinfães (8:30h); EB23 Souselo (9:30h)
Guarda – ES Sé (8:30h); ES Afonso de Albuquerque (10:00h)
Castelo Branco – EB Pêro da Covilhã, na Covilhã (8:30h); EB Afonso Paiva, em Castelo Branco (10:15h)
Leiria – EB23 D. Dinis (8:30h); EB23 José Saraiva (9:00h); EB23 Correia Mateus (10:00h)
Lisboa – EB23 Olivais (8:00h); EB23 Marquesa de Alorna (10:00h)
Évora – EB André de Resende (8:00h)
Beja – EB Santiago Maior (8:15h)
Faro – EB23 D. Afonso III (8:15h); EB23 D. Martinho (8:15h)

15 de março de 2021

EPE e 1.º CEB — SPN assinala regresso ao ensino presencial

Em dia de regresso às creches, jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo do ensino básico, o SPN esteve presente na EB do Bom Sucesso, no Porto.

Para António Baldaia, coordenador do 1.º CEB do SPN, este foi um regresso tranquilo e desejado pelos alunos e pelos educadores e professores, realçando, no entanto, as preocupações destes quanto ao cumprimento das condições sanitárias e às questões pedagógicas. Por seu turno, Manuela Mendonça, coordenadora do Sindicato, referiu a enorme expetativa que os professores têm quanto ao cumprimento de mais uma promessa do Ministério da Educação relativa à testagem e à vacinação, que, de acordo com o anunciado hoje (15 de março), pelo ME, terá início no próximo fim de semana. Por enquanto, o facto de os educadores e professores, assim como os outros profissionais da educação, terem regressado sem que qualquer testagem prévia tivesse sido realizada, como seria desejável, não constitui grande augúrio.

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Reportagem fotográfica HB

 

Para o SPN é fundamental que as escolas não voltem a encerrar e que o ensino presencial não seja, mais uma vez, substituído por soluções de emergência que prejudicam aprendizagens, cavam desigualdades e arrastam consigo problemas acrescidos.

Declarações do Secretário-geral da Fenprof

13 de março de 2021

SPN acompanha educadores e professores no regresso ao ensino presencial (15/mar)

 

Porto, 15 de março, 8:30h

EB Bom Sucesso (Rua Barbosa do Bocage), Porto

Estarão presentes, entre outros, António Baldaia (coordenador do 1.º CEB) 
e Manuela Mendonça (coordenadora do SPN)

 

A partir de 15 de março (segunda-feira), os estabelecimentos de educação pré-escolar e as escolas do 1.º ciclo do ensino básico reabrem, dando início a um processo faseado de regresso ao ensino presencial. Admitindo que o calendário respeita a opinião dos peritos e especialistas em saúde pública, as questões que se colocam são, principalmente, de prevenção e segurança sanitária, uma vez que estamos longe de nos vermos livres da grave situação epidemiológica que afeta o país, como confirma o que se passa em outros países, onde parece estar a iniciar-se uma nova vaga de Covid-19.

Para o SPN é fundamental que as escolas não voltem a encerrar e que o ensino presencial não seja, mais uma vez, substituído por soluções de emergência que prejudicam aprendizagens, cavam desigualdades e arrastam consigo problemas acrescidos. Mas, para isso, é necessário reforçar medidas sanitárias que no 1.º período foram insuficientes para evitar que a Covid-19 tivesse entrado em 2832 estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

No aspeto pedagógico deverão ser prioritários os apoios reforçados, que implicam um reforço do número de professores nas escolas, ou a avaliação dos alunos num ano em que as quebras de equidade foram ainda mais profundas.

Outras presenças dos Sindicatos que constituem a Fenprof:

Lisboa: 8h30, Escola Básica Bairro São Miguel – EB1 / JI (AE Rainha Dona Leonor) - Bairro de Alvalade. Estarão presentes Mário Nogueira (Fenprof) e José Costa (SPGL)
Coimbra: 8h30, CE Montes Claros. Estarão presentes Anabela Sotaia e João Louceiro (SPRC)
Évora: 8h30, CE Galopim de Carvalho. Estará presente Manuel Nobre (SPZS)
Faro: 8h30, EB1/JI do Carmo. Estará presente Ana Simões (SPZS)


12 de março de 2021

Regresso às escolas – Abrir para não fechar!

Em entrevista à RTP3, o Secretário-geral da Fenprof pronunciou-se sobre o Plano de Desconfinamento da economia portuguesa e as novas regras para o ano letivo aprovadas pelo Conselho de Ministros que cancelam os exames do 9.º ano e definem que o acesso ao ensino superior faz-se apenas com as provas de ingresso que os alunos que necessitem.

 

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