Fenprof pronuncia-se sobre o arranque do ano letivo

Visão — “Irrevogável”, com Mário Nogueira (23.09.2022)


16 de novembro de 2022

Francisco Gonçalves, secretário-geral da Fenprof, no programa "Noite Informativa", do Porto Canal,.


14 de setembro de 2022

TVI — Esta Manhã: Entrevista a José Feliciano Costa (secretário-geral adjunto da Fenprof)


14 de setembro de 2022

SIC Notícias — Entrevista a Mário Nogueira (secretário-geral da Fenprof)


Fenprof pronuncia-se sobre o arranque do ano letivo:

RTP 1Arranque do ano letivo - Sindicatos dos professores criticam medidas do Governo (Mário Nogueira)

RTP 1 — Arranque do ano letivo – Entrevista a Mário Nogueira  

RTP 3Arranque do ano letivo - Falta de professores (Mário Nogueira)

TVIArranque do ano letivo (José Feliciano Costa)

SICArranque do ano letivo (Mário Nogueira)

SIC/NArranque do ano letivo (Mário Nogueira)


13 de setembro de 2022

Abertura do ano letivo marcada pela falta de professores

Definitivamente, a abertura do ano letivo está marcada pela falta de professores. Hoje, caso houvesse aulas, a Fenprof estima que entre 55 mil a 60 mil alunos não teriam os professores todos.  O problema está instalado e não está relacionado com o facto de regime de concursos ser nacional ou local. O problema é que não há professores.

Na conferência de imprensa de abertura do ano letivo 2022/2023, realizada em Coimbra, a Fenprof lembrou que, na última década, mais de 10 mil docentes abandonaram a profissão. Por seu turno, os jovens não consideram a docência suficientemente estável ou atrativa para entrar nas suas opções de futuro. Para a Federação, a solução passa por estimar os educadores e professores que se encontram nas escolas, garantindo-lhes melhores condições de trabalho, mais estabilidade e justiça na carreira, tornando a profissão mais atrativa para os jovens que estão a terminar o secundário.


12 de setembro de 2022

Inevitável — Este será um ano de ação e luta!

Vem aí um novo ano letivo em que aos velhos se juntam novos problemas. Para os professores é intolerável a contínua desvalorização da profissão e o agravamento das suas condições de vida.

Inicia-se, esta semana, um novo ano letivo. Os problemas que se abateram sobre os professores e as escolas no ano anterior transferem-se para este, sem que haja qualquer alívio. Na verdade, as medidas com que Ministério da Educação (ME) e governo disfarçou a falta de professores e as consequências da brutal inflação que se verifica, desgasta o poder de compra e o nível de vida dos docentes e degrada as condições de trabalho. Estas medidas revelaram desajustadas e são motivo de grande descontentamento dos docentes e das comunidades educativas. Por muito que o ministro da Educação procure disfarçar, a realidade fala por si.

Face a esta situação, a Fenprof já decidiu promover as seguintes iniciativas e ações:

  • Conferência de Imprensa (13/set), primeiro dia do ano letivo 2022/2023, pelas 10:30h, em Coimbra, junto à Escola Secundária Quinta das Flores.
  • Plenário nacional de docentes contratados e desempregados, incluindo em serviço nas AEC, em 21 de setembro, pelas 17 horas.
  • Plenários regionais de educadores e professores sobre concursos e vencimentos, após a realização da reunião com o ME, em 21 de setembro (setembro, em data a determinar).
  • Plenário nacional de educadores e professores, em concentração junto à Assembleia da República, no dia 4 de outubro, pelas 14:30h, no âmbito das iniciativas que assinalam o Dia Mundial do Professor.
  • Conselho Nacional da Fenprof, dias 20 e 21 de outubro, na qual será apreciada a proposta de Orçamento do Estado para 2023 e feito ponto de situação de processos negociais em curso, bem como convocadas ou confirmadas as formas de ação e luta que se considerem indispensáveis.

Não é aceitável, e não passará sem grande protesto e forte luta, a cada vez maior:

  • desvalorização dos salários;
  • a contínua desvalorização das carreiras:
  • o arrastamento da precariedade;
  • o agravamento das condições de aposentação;
  • o desrespeito pelos educadores e professores;
  •  a falta de investimento na Educação e na Escola Pública.

Nas reuniões que irão realizar nas escolas, os Sindicatos que constituem a Fenprof tudo farão no sentido do esclarecimento, do debate e da mobilização para as ações e as lutas tidas por necessárias. Às quais não se exclui o recurso à greve ainda no primeiro período.


1 de setembro de 2022

Fenprof — Declaração de início do ano (1/set)

O início do novo ano letivo (1/set) foi assinalado pela Fenprof com uma declaração à comunicação social onde estabelece as prioridades reivindicativas para 2022/2023, a que deu o nome “Para ser tempo dos Professores exigem-se medidas concretas e não só boas palavras”.

Neste regresso à escola, a Fenprof não tem dúvidas de que os “docentes irão reencontrar os problemas de anos passados: difíceis condições de trabalho; horários com abusos e ilegalidades que se arrastam; exigências que, por vezes, vão para além do conteúdo funcional da profissão e, quase sempre, impõem horas de trabalho que ultrapassam em muito os limites legalmente estabelecidos”.

Foi, precisamente para resolver estes e outros problemas que a Federação propôs ao Ministério da Educação, em 4 de agosto, um protocolo de negociação onde se destacam-se as seguintes matérias:

  • Contagem integral do tempo de serviço;
  • Fim dos bloqueios à progressão na carreira;
  • Revisão da avaliação de desempenho (começando por eliminar as quotas);
  • Aumento salariais (tendo em conta a inflação);
  • Aposentação e rejuvenescimento a profissão;
  • Combater a precariedade docente;
  • Cumprimento das diretivas comunitárias relativamente ao vencimento dos docentes contratados;
  • Acabar com múltiplos de problemas que afetam diversos grupos de docentes.

Estas são algumas das medidas que o ME/governo não pode continuar a evitar. Importa, neste momento, perceber se o ME/governo terá disponibilidade, vontade política e autonomia, para assinar esse protocolo, ou, ao invés, pretende continuar a arrastar e a agravar os problemas, fazendo com que o tempo continue marcado pelo protesto e pela luta de quem não se pode contentar nem calar perante a exploração, os abusos, o desrespeito e a desvalorização. O ministro da Educação afirmou estar disponível para discutir o protocolo. Falta saber quais as medidas concretas, ou se estas são, apenas, boas palavras.

Para os docentes, este terá de se, mesmo, o tempo de ser tempo dos Professores!


30 de agosto de 2022

Conferência de imprensa — “É tempo de ser tempo dos Professores!”

A Fenprof, em conferência de imprensa a realizar no dia 1 de setembro, pelas 11 horas, na sua sede, torna pública uma declaração sobre as prioridades reivindicativas para 2022-2023. E reitera: “É tempo de ser tempo dos Professores!”

Dia 1 de setembro, os educadores e professores regressam às escolas para prepararem mais um ano letivo. Um ano que será o primeiro completo da atual equipa ministerial (ME) a quem a Fenprof propôs a assinatura de um protocolo prevendo o desenvolvimento de processos negociais de que resultem a valorização da profissão e da carreira docente, bem como a melhoria das condições de trabalho de professores e educadores. Estas são condições necessárias para tornar atrativa a profissão e, dessa forma, superar o grave problema da falta de professores.


Ver também:
2022/2023 terá mesmo de também ser tempo dos professores
Fenprof propõe protocolo negocial ao ME (4/ago)

Anexos

Fenprof – Início ano letivo (01.09.22)

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